O equilíbrio dos corpos é mais comum no nosso cotidiano do que podemos imaginar. Os móveis do seu quarto, as edificações e você mesmo, agora, lendo esse texto, estão submetidos a um conjunto de forças que estão se cancelando e contribuindo para o estado de equilíbrio.
A estática é a área da mecânica que estuda o equilíbrio dos corpos e pode ser dividida em duas partes: a estática do ponto material e a estática do corpo rígido.
A estática é a área da mecânica que estuda o equilíbrio dos corpos e pode ser dividida em duas partes: a estática do ponto material e a estática do corpo rígido.
•O que é ?
Considerado essencial em muitos aspectos da nossa vida, o equilíbrio é uma barreira à ocorrência de processos físicos e biológicos e, em última instância, ao próprio surgimento dos seres vivos.
Do ponto de vista físico, o equilíbrio está relacionado com o fato de um objeto ou sistema manter suas propriedades inalteradas ao longo do tempo.
Em nosso cotidiano, é muito comum ouvirmos que é necessário ter equilíbrio em tudo. Essa recomendação surge, por exemplo, em programas de televisão, principalmente aqueles relacionados a autoajuda, saúde, dietas etc.
Na área esportiva, comentaristas falam que é preciso equilíbrio entre o ataque e a defesa nos times de futebol, senão a equipe pode ficar vulnerável durante as partidas que disputa.
Os economistas, por sua vez, afirmam que o equilíbrio entre receitas e despesas no orçamento do governo é fundamental para a estabilidade econômica. Já os políticos pregam o equilíbrio de forças militares entre países vizinhos para que não ocorram guerras.
•O equilíbrio é mesmo necessário?
O conceito de equilíbrio está relacionado ao fato de um objeto (ou sistema) se manter constante, inalterado. Ou seja, seus parâmetros físicos não mudam com o tempo, não evoluem.
Quando temos um carro parado em uma rampa, por exemplo, várias forças estão aplicadas sobre ele, como a da gravidade, a força de atrito entre os pneus e o chão, a força que o freio exerce para evitar que as rodas se movimentem e a força de contato do carro com a superfície (chamada de força normal). Essas forças se equilibram de tal forma que o carro permanece parado.
Um carro parado em uma ladeira sofre a ação de diversas forças que se equilibram.
Outra situação é a do equilíbrio térmico, quando dois corpos estão na mesma temperatura. Ao usarmos um termômetro clínico para medir a temperatura do nosso corpo, aguardamos alguns minutos para que o termômetro entre em equilíbrio térmico com o corpo e depois realizamos a leitura da temperatura.
Estudar objetos da natureza em condições próximas à de equilíbrio é mais fácil do que quando eles não estão nessa situação. Da mesma maneira, é mais fácil entender o comportamento das pessoas quando elas estão física e emocionalmente equilibradas. Lidar com mudanças bruscas de comportamento é mais difícil, assim como prever as propriedades dos sistemas quando eles saem bruscamente do equilíbrio.
Mas a ocorrência de desequilíbrios é a responsável pela modificação dos sistemas. E justamente quando isso acontece é que as coisas podem se tornar interessantes.
•Centro de gravidade e equilíbrio do corpo humano
Ao fazermos a análise do movimento de um conjunto de corpos ou do movimento de um objeto extenso (objeto que não pode ser considerado uma partícula) podemos verificar a existência de um ponto que tem um comportamento muito especial. Esse ponto é chamado de centro de massa e é bastante útil no estudo dos movimentos dos sistemas de corpos.
O experimento tem como objetivo básico ilustrar, de uma forma bem divertida, o centro de gravidade do corpo humano.
O experimento tem como objetivo básico ilustrar, de uma forma bem divertida, o centro de gravidade do corpo humano.
-Algumas experiências
Quando estamos parados é fácil levantarmos os calcanhares. No entanto, fique de pé bem próximo à parede, e então tente levantar os calcanhares. Provavelmente verá que não é possível levantá-los.
Elevamos com facilidade nossa perna quando estamos soltos e em pé. Como parte do experimento, encoste o ombro em uma parede e tente levantar a perna mais afastada, mantendo a mesma posição inicial. Essa experiência, como a experiência anterior, mostra que o equilíbrio exige um certo deslocamento do corpo para que se mantenha na vertical, passando pelo centro de gravidade e pela base de apoio do corpo.
Elevamos com facilidade nossa perna quando estamos soltos e em pé. Como parte do experimento, encoste o ombro em uma parede e tente levantar a perna mais afastada, mantendo a mesma posição inicial. Essa experiência, como a experiência anterior, mostra que o equilíbrio exige um certo deslocamento do corpo para que se mantenha na vertical, passando pelo centro de gravidade e pela base de apoio do corpo.
Como parte do experimento, tente tocar com as mãos os seus pés, sem curvar os joelhos. Parece muito fácil, mas agora encoste as costas na parede, e tente novamente tocar com as mãos a ponta de seus pés, lembrando que o corpo deve estar junto à parede. Provavelmente não conseguirá, ou seja, você tende a cair.
Podemos dizer que as mulheres possuem, em geral, o centro de gravidade em um posicionamento diferente do posicionamento do centro de gravidade dos homens. Veja como isso é verdade realizando a experiência que prova que uma mulher tem mais facilidade de ajoelhar-se com as mãos para trás e derrubar uma caixa de fósforos com o nariz sem cair. Os homens não conseguem realizar a mesma experiência sem cair, pelo fato de o seu centro de gravidade estar mais alto que o das mulheres.
Sabemos que as forças internas não afetam o movimento do centro de massa de um sistema. Dessa forma, a série de experimentos listados acima toma como base a ideia de que um corpo tende a ficar equilibrado quando tem o centro de gravidade um pouco abaixo do eixo de rotação. Caso peçamos a uma pessoa para tentar tocar os pés com as mãos sem dobrar os joelhos, para que a mesma não venha a se desequilibrar ou até mesmo cair para frente, a parte traseira do seu corpo tem que sofrer um deslocamento na linha horizontal para trás, tentando manter a vertical passando pelo centro de gravidade.
Podemos dizer que as mulheres possuem, em geral, o centro de gravidade em um posicionamento diferente do posicionamento do centro de gravidade dos homens. Veja como isso é verdade realizando a experiência que prova que uma mulher tem mais facilidade de ajoelhar-se com as mãos para trás e derrubar uma caixa de fósforos com o nariz sem cair. Os homens não conseguem realizar a mesma experiência sem cair, pelo fato de o seu centro de gravidade estar mais alto que o das mulheres.
Sabemos que as forças internas não afetam o movimento do centro de massa de um sistema. Dessa forma, a série de experimentos listados acima toma como base a ideia de que um corpo tende a ficar equilibrado quando tem o centro de gravidade um pouco abaixo do eixo de rotação. Caso peçamos a uma pessoa para tentar tocar os pés com as mãos sem dobrar os joelhos, para que a mesma não venha a se desequilibrar ou até mesmo cair para frente, a parte traseira do seu corpo tem que sofrer um deslocamento na linha horizontal para trás, tentando manter a vertical passando pelo centro de gravidade.
• Tipos de equilíbrio de um corpo
Considere uma placa de centro de gravidade CG seja suspensa pelo ponto O (fig.1). Na posição de equilíbrio, as forças que agem na placa são o peso P, aplicado no centro de gravidade CG, e a força de suspensão F, aplicada em O. nessas condições, F e P devem ser opostas. Para isso, o ponto de suspensão O e o centro de gravidade CG devem pertencer à mesma reta vertical (fig.2).
Deslocando-se ligeiramente a placa da posição de equilíbrio, girando-a em torno de O e abandonando-a em seguida, ela tende a retornar à posição original. Nesse cão dizemos que o equilíbrio é estável (fig.3).
No equilíbrio estável o centro de gravidade CG está abaixo do ponto de suspensão O.
Se o centro de gravidade estiver acima do centro de suspensão, o equilíbrio é instável (fig.4). Deslocando-se ligeiramente a placa da posição de equilíbrio, girando-a em torno de O e abandonando-a em seguida, ela de afasta ainda mais da posição de equilíbrio (fig.5).
Quando o centro de gravidade coincide com o ponto de suspensão, o equilíbrio é indiferente, pois, afastando-se a placa de posição de equilíbrio, girando-a em torno de O, ela permanece em equilíbrio na nova posição (fig.7).
- Curiosidades e entrevista
Em busca de equilíbrio
Nesses trechos vamos encontar pessoas que praticam exercícios que mechem diretamente com o equilíbrio do corpo.
O equilibrista começa o número. Pé ante pé, avança sobre o fio pendurado nas alturas. Um segundo de desatenção, uma tremida de nervosismo, um vento que sopre mais forte... e ele despencará no chão. Mas o artista segue em frente, os braços abertos buscando o eixo. Lentamente, chega ao fim. A plateia solta a respiração e aplaude aliviada: ele venceu a corda bamba.
Seja vista no circo, seja pela TV, essa cena está no imaginário de todos. E representa bem uma tarefa na qual empenhamos grande esforço desde muito pequenos: a busca pelo equilíbrio. Ainda bebês, lutamos contra a inexperiência de nossas pernas, ainda meio tortas, para conseguir ficar de pé. Depois ousamos dar um passo, caminhar. Assim que possível, queremos correr. Mais tarde, chega o desafio da bicicleta – sem rodinhas!
Amadurecemos, e o grande desafio passa a ser não mais o equilíbrio do corpo, mas o da mente. São tantas coisas demandando nossa atenção que parece impossível cuidar bem de todas elas. É preciso estudar, ser um profissional competente, encontrar o grande amor, preservar os amigos, dedicar-se à família, cuidar da alimentação, praticar esportes, cavucar tempo para se divertir...
Podem parecer searas bem distintas, mas muita gente já descobriu que, para ajudar a manter o balanço emocional, um bom caminho pode ser treinar o equilíbrio físico. A concentração exigida pelo segundo afasta o estresse e dá serenidade para organizar a mente. No fim, a cabeça equilibra o corpo, como comprovam as histórias a seguir.
•Surfe no metal
Seja vista no circo, seja pela TV, essa cena está no imaginário de todos. E representa bem uma tarefa na qual empenhamos grande esforço desde muito pequenos: a busca pelo equilíbrio. Ainda bebês, lutamos contra a inexperiência de nossas pernas, ainda meio tortas, para conseguir ficar de pé. Depois ousamos dar um passo, caminhar. Assim que possível, queremos correr. Mais tarde, chega o desafio da bicicleta – sem rodinhas!
Amadurecemos, e o grande desafio passa a ser não mais o equilíbrio do corpo, mas o da mente. São tantas coisas demandando nossa atenção que parece impossível cuidar bem de todas elas. É preciso estudar, ser um profissional competente, encontrar o grande amor, preservar os amigos, dedicar-se à família, cuidar da alimentação, praticar esportes, cavucar tempo para se divertir...
Podem parecer searas bem distintas, mas muita gente já descobriu que, para ajudar a manter o balanço emocional, um bom caminho pode ser treinar o equilíbrio físico. A concentração exigida pelo segundo afasta o estresse e dá serenidade para organizar a mente. No fim, a cabeça equilibra o corpo, como comprovam as histórias a seguir.
•Surfe no metal
Uma corrente de ferro atravessando a passagem nem sempre é um aviso pra manter distância. Para Paulo César Galdino de Carvalho, o PC, de 30 anos, de São Paulo, pode ser um convite para testar os limites do equilíbrio. Há 13 anos ele pratica um misto de arte circense e esporte urbano chamado surfe de corrente. PC sobe no metal como se fosse uma corda bamba, mas, em vez de caminhar sobre ela, balança de um lado para o outro. Esse é o movimento básico. Quando quer aumentar a dificuldade, ele fica em um pé só, joga malabares ou balança tão forte que parece que seus pés vão decolar. “Você quer ir cada vez mais longe. É um desafio permanente”, conta.
PC conheceu o surfe de corrente vendo seus vizinhos praticá-lo. Hoje, ele é uma referência na cidade. Há seis anos, foi convidado por uns amigos a fazer uma apresentação na praça Aprendiz das Letras (essa que aparece na foto acima). Lá, toda segunda-feira, uma turma se encontra para praticar artes circenses, como andar sobre monociclos e fazer malabarismos com claves e argolas. Atendendo a pedidos, logo as exibições se transformaram em oficinas. “Hoje nem consigo mais treinar nos encontros, pela quantidade de surfistas que aparecem”, orgulha-se. Ao ver os pupilos se arriscarem, ele relembra seu processo de aprendizado. “Até dominar a corrente, leva tempo. É preciso conhecer e respeitar os próprios limites”.
PC conheceu o surfe de corrente vendo seus vizinhos praticá-lo. Hoje, ele é uma referência na cidade. Há seis anos, foi convidado por uns amigos a fazer uma apresentação na praça Aprendiz das Letras (essa que aparece na foto acima). Lá, toda segunda-feira, uma turma se encontra para praticar artes circenses, como andar sobre monociclos e fazer malabarismos com claves e argolas. Atendendo a pedidos, logo as exibições se transformaram em oficinas. “Hoje nem consigo mais treinar nos encontros, pela quantidade de surfistas que aparecem”, orgulha-se. Ao ver os pupilos se arriscarem, ele relembra seu processo de aprendizado. “Até dominar a corrente, leva tempo. É preciso conhecer e respeitar os próprios limites”.
•Magrela dose dupla
Quando ele passa, todo mundo se vira para olhar. É o paulistano Carlos Augusto Gallo Jr., o Gallo, de 27 anos, que pedala pela metrópole no alto de sua bicicleta de dois andares. A estranha magrela ele mesmo montou, depois de ver uma parecida desfilando pela rua. Encantou-se, pediu a ajuda do pai, habilidoso na arte da soldagem, e montou a própria. Já está no segundo modelo: “A primeira era muito instável. Em qualquer vala que eu passasse, levava um tombo”, conta. Cair de costas de uma altura de 1,60 metro não é experiência agradável, mas Gallo não desistiu. Desenhou um novo modelo, que já tem cinco anos.
Desde então, pelo menos uma vez por mês ele dá uma longa passeada com a bike gigante: Gallo é presença certa nas Bicicletadas – encontros realizados nas últimas sextas-feiras de cada mês, em São Paulo, para reivindicar melhores condições para os ciclistas circularem pela cidade. Se precisar pegar a estrada, ele não se intimida: pedalando nas alturas, já percorreu 260 km até Ubatuba, no litoral.
Você pode estar se perguntando: como é que ele faz para montar? “No começo, eu subia em alguma coisa alta e depois pulava para a bicicleta. Mas logo peguei o jeito. Agora basta dar um impulso do chão e já estou lá em cima”, explica – mas só vendo para entender o mistério. Até atingir esse grau de domínio sobre o corpulento veículo, Gallo aprendeu a controlar a si mesmo e a saber qual era a melhor forma de se colocar para não cair. Aos poucos, foi ganhando confiança.
• Questão de postura
• A mentira do equilibrio. Pulseiras Power Balance
Prometendo flexibilidade, força e equilíbrio, as pulseiras do equilíbrio, ou Power Balance chegaram ao Brasil fazendo sucesso com fama de milagrosa. A verdade é muito diferente do que o prometido.
A explicação parecia ser simples. O holograma era o responsável pela “mágica”. Segundo o inventor, o holograma traz dentro dele freqüências que reagem com o corpo humano e equilibram a energia da pessoa, trazendo flexibilidade, força e equilíbrio. Mas afinal, isso é verdade ?
Encontrada por diversos valores, a Power Balance fez fama principalmente pelo uso diário entre atletas. Shaquille O’Neill, do basquete, o piloto Rubens Barrichello, a ciclista Willow Koerbere outros.
Em busca da verdade, o Detetive virtual foi atrás de explicações.
Marco Moriconi, doutor em física teórica, disse: “A gente está numa sopa de radiação. Luz do sol, sinal de televisão, celular. Se a gente fosse ver todas as frequências, ia ser um emaranhado louco aqui. Do ponto de vista físico, eu não vejo, absolutamente nenhum fundamento”
Ricardo Forneris Jr, especialista em holografia também fez sua análise.
“Pode-se ver claramente que é um holograma de segurança. Nada mais que isso. Não existe nada de excepcional. O holograma não tem como interagir com o corpo humano. Não existe base técnico-científica que possa comprovar os benefícios que este produto está prometendo”
No G1:
“Na Austrália, empresa de ‘pulseira do equilíbrio’ diz não ter prova de eficácia”
Então finalmente a mágica caiu por terra. Agora é só esperar mais um produto “milagroso” que vai fazer a cabeça dos mais ingênuos.
Muito Legal o Trabalho, Fico Bem Criativo é Foi Bom Fala da Pulsera do Equilibrio eu ia Compra uma.rsrs,Agora Não Vou Gasto o Meu Dinheiro Atoa
ResponderExcluirTrabalhooo ficou muitooo showww
ResponderExcluire \muito informativooo